Economia

Rumores sobre eleição aliviam alta do dólar

O mercado financeiro voltou a especular sobre a corrida presidencial no período da tarde desta terça-feira, 02, o que levou o dólar a reduzir a alta vista pela manhã, quando acompanhava a tendência externa. No fechamento, a moeda no balcão registrou ganho de 0,09%, a R$ 2,2440. Na mínima, ficou estável em R$ 2,242 e, na máxima, chegou a R$ 2,257 (+0,67%). O giro no mercado à vista era de US$ 1,242 bilhão perto das 16h30, sendo US$ 1,084 bilhão em D+2. No mercado futuro, a moeda para outubro era cotada em R$ 2,261 (-0,13%) às 16h34.

No final da manhã, contudo, o avanço já começara a perder força graças à entrada de fluxo de US$ 100 milhões atribuído a operações da Petrobras, segundo fontes. À tarde, esse movimento se acentuou com as especulações em torno da disputa eleitoral, enquanto o dólar futuro efetivamente virou para baixo. No balcão, o dólar não chegou a acompanhar a queda da moeda no futuro, uma vez que ontem, quando os negócios no balcão já tinham sido encerrados, o dólar futuro acelerou os ganhos, o que hoje provocou uma correção técnica a esse movimento, considerando a arbitragem que existe entre os dois mercados.

As especulações são de que os próximos levantamentos poderiam trazer a candidata à Presidência Marina Silva (PSB) à frente de Dilma Rousseff (PT) já no primeiro turno. Amanhã, serão divulgados os números da pesquisa Ibope, encomendada pelo Estadão e pela Rede Globo. No levantamento anterior, da semana passada, Dilma tinha 34% das intenções e Marina, 29%. Também amanhã podem sair os resultados do Datafolha.

Pela manhã, o Banco Central vendeu 4 mil contratos de swap cambial ofertados 1º/6/2015 e 1º/9/2015, no valor total de US$ 197,5 milhões. A autoridade monetária ainda não anunciou as condições para a rolagem dos 133.040 contratos (US$ 6,652 bilhões) que vencem em outubro.

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