A nota transmitida anteriormente continha um erro. A variação acumulada na semana pelo Nasdaq foi queda de 0,81% e pelo S&P-500, queda de 0,75%, e não o inverso como informado. Segue o texto corrigido.
As bolsas de Nova York fecharam a sessão desta sexta-feira, 3, com altas superiores a 1%, compensando parte das perdas registradas nos dias anteriores, depois que os dados de setembro do mercado de trabalho dos EUA surpreenderam investidores e analistas.
No mês passado, foram gerados 248 mil empregos nos EUA, o melhor resultado desde junho e acima da previsão de abertura de 215 mil vagas. Com esse resultado, a taxa e desemprego no país recuou de 6,1% em agosto para 5,9% em setembro.
O índice Dow Jones subiu 1,24%, para 17.009,69 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 1,12%, aos 1.967,90 pontos, e o Nasdaq avançou 1,03%, para 4.475,62 pontos. As altas de hoje minimizaram, mas não apagaram as perdas acumuladas na semana – o Dow Jones caiu 0,60%; o Nasdaq recuou 0,81% e o S&P-500 baixou 0,75%.
Segundo operadores, as compras nesta sessão foram motivadas tanto por investidores de longo prazo quanto de curto prazo. “Os dados de hoje deram ao mercado alguma certeza em um tempo de grandes incertezas”, disse o analista do Wells Fargo Private Bank, Sean McCarthy. “Temos sido conduzidos há tanto tempo pelo risco das manchetes ao redor do mundo, sem dados para nos apegar, que esses números ajudam”, complementou.
Além de sinalizar que a economia americana segue avançando, os dados do mercado de trabalho mostram que não há grandes pressões sobre os salários, o que foi interpretado pelos investidores como uma indicação de que a inflação continuará acomodada. Por isso, grande parte dos analistas espera que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) promova alta gradual dos juros a partir do próximo ano.
As ações do setor financeiro foram destaque nesta sessão, com as do Goldman Sachs avançando 2,84% e as do JP Morgan ganhando 2,48%.