Economia

Arteris detalha plano preliminar de investimento de 2015

A Arteris detalhou parte de seu plano preliminar de investimentos para 2015, que pode chegar a R$ 2 bilhões, conforme informou com exclusividade o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

De acordo com a companhia, dos R$ 2 bilhões atualmente sob análise pelo grupo, R$ 1,4 bilhão seria aplicado seguindo o atual cronograma de investimentos previstos nos contratos de concessão de suas controladas, que tem um saldo a desenvolver na ordem de R$ 6,2 bilhões previstos até o final dos prazos de concessão, incluindo investimentos intangíveis e manutenção das rodovias.

Adicionalmente, a companhia estaria analisando a possibilidade de antecipar para 2015 aproximadamente R$ 50 milhões em investimentos na Intervias, em obras de acesso à cidade de Mogi Mirim e duplicações na Rodovia SP-147.

Além disso, a Arteris lembrou que suas concessionárias controladas estão em constantes negociações e discussões com as agências reguladoras sobre a investimentos adicionais aos contratos. E, neste sentido, reiterou que a Autovias acertou junto à Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) a inclusão de uma nova obra de duplicação da SP 318, pelo valor estimado de R$ 91 milhões. Informou ainda que outros R$ 150 milhões estão em negociação com a agência paulista na concessionária controlada Centrovias, conforme já havia noticiado o Broadcast.

Serra do Cafezal

O grupo de concessões de rodovias confirmou, ainda, que, no âmbito federal, a concessionária Régis Bittencourt aguarda um aditivo contratual relacionado à duplicação da Serra do Cafezal entre os kms 349 e 361 da BR-116, obra com valor na ordem de R$ 1 bilhão, que excede o previsto no contrato de concessão.

“A concessionária controlada Régis Bittencourt estima que R$ 200 milhões do futuro aditivo, poderão ser investidos em 2015”, afirmou a Arteris, comentando, ainda, que diversos outros aditivos de contrato estão em negociação com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) decorrentes de investimentos não previstos em contrato e que deverão ser executados nos próximos cinco anos.

Em comunicado encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à BM&FBovespa, a Arteris salienta que as expectativas de investimentos dependem ainda de uma análise mais profunda, “inclusive de órgãos reguladores e de aprovações societárias necessárias à sua implementação”.

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