Política

Petrobras e Grupo X, diferentes mas iguais

Artigo de Carlos Roberto, empresário, deputado federal (PSDB) e integrante da Comissão de Desenvolvimento, Indústria e Comércio da Câmara Federal

O governo do PT nas mãos de Lula propagou tantas mentiras, sempre em nome da manutenção do poder pelo poder. Foi a partir da enganação que o ex-presidente anunciou uma grande descoberta de petróleo para fazer da “mãe do PAC” sua sucessora. Dilma Rousseff era também responsável pela Petrobras e se aproveitou das mentiras divulgadas à exaustão em rede nacional para se tornar presidente.

Em paralelo, baseado nas lorotas de Lula, o Grupo X – embalado pela farra palaciana – se apressou em atrair investidores privados em busca da exploração de petróleo, que jorraria fácil nas novas bacias anunciadas pelo Governo. Como foi um dos maiores blefes da história do Brasil, patrocinado por Lula e Dilma, os investimentos fizeram água e o Grupo X – mesmo recebendo muito dinheiro público – quebrou. Os investidores ficaram literalmente com as calças na mão.

A Petrobras, por sua vez, em outros tempos o maior orgulho nacional, foi para o mesmo buraco. A empresa acabou usada como pano de fundo para esconder esquemas de corrupção, que serviram para enriquecer muita gente ligada ao poder. Assim, a estatal só não quebrou por se tratar de uma empresa pública, onde a conta é paga pelo povo brasileiro. A autossuficiência em petróleo, uma das bandeiras da eleição de Dilma em 2010, ficou pelo caminho, a ponto do Brasil ser obrigado a aumentar a importação de gasolina, fazendo crescer o déficit da balança comercial.

Porém, o alto custo que a Petrobras paga para evitar que os preços subam nas bombas, o que empurraria a inflação ainda mais para cima em ano eleitoral, é caro demais. A estatal só não vai para o fundo do poço como o Grupo X porque essa conta recai sobre as costas do consumidor que, uma hora ou outra, será obrigado a pagar pelo desgoverno que está aí.

Pior ainda é ver que, em vez de investir no Brasil, o PT preferiu usar o dinheiro do povo brasileiro no porto de Cuba de Fidel Castro, na Venezuela do então líder bolivariano, Hugo Chávez, no perdão de dívidas de países africanos, entre outras ações totalmente injustificáveis. Ou seja, em vez de um programa de governo para beneficiar a população brasileira, um plano de perpetuação de poder que envolve nações alinhadas a regimes totalitários, como eles tentam implantar no Brasil.

Mas chega de engolir tantas mentiras. O Brasil precisa dar um basta para não quebrar assim como ocorre com setores da iniciativa privada que naufragaram, enganados pela mentira oficial, que continuará a ser contada em cadeia nacional. O plano de perpetuação do poder do PT tem seus dias contados. É hora de trabalhar em um projeto nacional que privilegie a vida das pessoas.

 

*Carlos Roberto é empresário, deputado federal (PSDB) e integrante da Comissão de Desenvolvimento, Indústria e Comércio da Câmara Federal

 

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