O grupo Alimentação foi o grande protagonista do IPC-S do mês de outubro. Como estimavam os analistas, o movimento dos preços dos alimentos foi o que ditou o ritmo ao longo do mês e conduziu o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) ao resultado de 0,43%, um recuo de 0,06 ponto porcentual à taxa verificada no mês de setembro.
Ao AE Projeções, os especialistas haviam argumentado que a alimentação, “independentemente do movimento que apresentar no encerramento, ditará o rumo do índice geral, para o lado da aceleração ou da desaceleração”. O indicador foi divulgado nesta segunda-feira, 3, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Dos cinco itens com as maiores influências de desaceleração, quatro são alimentos: cebola (-15,48%), manga (-20,62%), banana prata (-3,54%) e leite tipo longa vida (-0,92%). O recuo no preço das passagens aéreas (-9,51%) constituiu a quinta maior influência para o resultado do IPC-S no mês.
Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram o tomate (19,34%), refeições em bares e restaurantes (0,52%), aluguel residencial (0,68%), plano e seguro de saúde (0,70%) e gás de bujão (2,14%).
Dentre as cinco classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV também destacou o comportamento dos itens: tarifa de ônibus urbano (0,28% para 0,04%) no grupo Transportes; tarifa de eletricidade residencial (0,54% para 0,18%) em Habitação, e tarifa de telefone móvel (1,20% para 0,71%) em Comunicação.