Economia

Juros reduzem queda e encerram nas máximas

Em linha com o movimento do câmbio, o mercado de juros também operou com liquidez muito fraca nesta segunda-feira, 10, refletindo a ausência de indicadores relevantes, a expectativa pelos nomes da nova equipe econômica e o feriado do Dia do Veterano, amanhã, nos EUA, quando o mercado de Treasuries estará fechado. A despeito do avanço dos yields dos títulos norte-americanos, as taxas por aqui ficaram entre a baixa e a estabilidade, acompanhando o dólar, mas fecharam nas máximas.

O DI para janeiro de 2015 terminou na máxima de 11,315%, de 11,312% no ajuste anterior, com apenas 11.665 contratos. O DI janeiro de 2016 (37.010 contratos) encerrou em 12,39% (máxima), estável. O DI janeiro de 2017, com 61.305 contratos, fechou em 12,61% (máxima), de 12,65% no ajuste da sexta-feira. O DI janeiro de 2021 recuou de 12,51% para 12,45%, com 49.825 contratos. Nos EUA, a T-note de dez anos avançava a 2,350% perto das 16h30. O dólar moderou o declínio na sessão vespertina para fechar na máxima, a R$ 2,555 (-0,43%) no balcão.

A agenda desta segunda-feira não trouxe dados de impacto, tendo ficado em segundo plano os índices de inflação divulgados. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a primeira prévia do IGP-M de novembro subiu 0,51%, ante recuo de 0,07% na primeira prévia do mesmo índice de outubro. Ficou dentro do intervalo das expectativas do mercado (0,41% e 0,75%), coletadas pelo AE Projeções, e pouco abaixo da mediana das expectativas em 0,55%.

A FGV também informou que o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou para 0,49% na primeira quadrissemana de novembro, ante 0,43% no fechamento de outubro. De acordo com o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, o reajuste de 3% nos preços da gasolina nas refinarias deve ter um impacto de 0,10 ponto porcentual no índice. Dessa forma, o economista alterou a expectativa para o IPC-S deste mês para uma alta de 0,50%, ante estimativa passada de 0,40%.

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