Política

Mais uma vez, falta de quorum impede trabalhos na Câmara

Não houve votação porque dois terços dos vereadores, como determina o Regime Interno, não estavam presentes

Pouco antes das 15h, o presidente interino da Câmara, vereador Paulo Sérgio (PV), encerrou a sessão desta quinta-feira por falta de parlamentares. Ou seja, não houve a presença de dois terços dos vereadores como determina o Regime Interno para votação de projetos e, por isso, os trabalhos foram interrompidos.

Estavam presentes no plenários 17 parlamentares e seria necessário a presença de 21 deles para que a sessão tivesse o seu funcionamento normal. Estiveram na Casa Paulo Sérgio (PV), Paulo Roberto (PP), Lameh Smeili (PTdoB), Vitor Amódio (PSDC), Daniel Soares (PSC), filho de R.R. Soares que substitui Alan Neto, Eduardo Carneiro (PSL), José Mário (PTN), Ricardo Rui (PPS), Edmilson Souza (PT), Eraldo Souza (PSB), José Bispo da Cruz (DEM), Luiza Cordeiro (PCdoB), Francisco Ferreira Brasil (PTN), Auriel Leal (PT), Eneide Lima (PT), Marisa de Sá (PT) e Rômulo Ornelas (PT).

Dos seis integrantes do grupo de centro formado na volta do recesso e denominado "Centrão", apenas a líder Helena Sena (PSC) estava ausente no momento em que foi solicitada a verificação de quorum. "Os seis integrantes do grupo têm a obrigação de estar presentes às 14h para discutirmos a pauta e, na nossa avaliação, um dos projetos seria necessário fazer uma emenda, e justamente no momento em que fui ao meu gabinete pegar o documento ocorreu à votação", justifica Helena.

Para o vereador Índio de Cumbica (DEM), a ausência dos parlamentares na sessão vai além do que o simples encerramento, que demonstrou sua insatisfação, principalmente pela não presença da bancada petista. "A única bancada que não estava presente foi a do PT. Com isso muitas deliberações de projetos ficam atrasadas", reclama Índio.

Em contrapartida, o presidente interino da Casa, Paulo Sérgio, acredita que a obstrução dos trabalhos, mesmo que pela sétima vez no ano, não atrapalham o andamento da Câmara. "Este acontecimento não interfere em nada nos trabalhos da Casa. Os parlamentares têm esta opção de participar ou não da sessão, até por que todos estão em seus gabinetes", diz.

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