Política

Câmara/Imbróglio – A serviço do fornecedor

Tanto Gino Fanucchi, quanto Arimar Rodrigues Moreria Júnior negaram a articulação de qualquer sistema de corrupção

Em um dos trechos de seu depoimento, Marquinhos afirmou ter conhecido Fanucchi antes da nomeação para o cargo de diretor. Fanucchi frequentaria a Casa, como representante da Computeasy, empresa vencedora da licitação para a venda de equipamentos de informática, pelos quais o ex-presidente, Alan Neto (PSC), pagou R$ 628 mil.

"Foram comprados computadores em excesso, sendo que alguns ainda estão em caixas; mais de uma centena de notebooks, desnecessariamente uma vez que funcionários da Casa não precisam de mobilidade para exercer suas funções; fora a compra de sistemas biométricos de controle de acesso e crachás magnéticos, que até hoje não funcionam; e o sistema de marcação de ponto que opera por mera formalidade, sem absorver os registros", afirmou Marquinhos, em depoimento.

Tanto Gino Fanucchi, quanto Arimar Rodrigues Moreria Júnior negaram a articulação de qualquer sistema de corrupção. Em seu parecer final, a comissão de sindicância concluiu que Marquinhos, alvo da investigação, não merecia nenhum tipo de penalidade, já que "não foi provada a ocorrência de qualquer ato que o desabone pelo período que ocupou o cargo de gerente de informática. Pelos cursos de aperfeiçoamento profissional realizados ao longo tempo permitem concluir tratar-se de um servidor capaz, dedicado, interessado pelo serviço e pela instituição".

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