Os vereadores não votaram na última terça-feira o projeto de reestruturação dos planos de carreira da Saúde. O presidente da Câmara Municipal, Eduardo Soltur (PV), abriu e encerrou a sessão de ontem, às 14h20, por falta de parlamentares em plenário. Com isso, o texto deve passar pela primeira votação somente amanhã.
O horário de início das sessões no Legislativo é às 14h. Contudo, no momento em que foi encerrada havia menos de dez vereadores em plenário. O mínimo para se iniciar a sessão são 11 parlamentares. Soltur afirma que encerrou a sessão principalmente em respeito ao vereador Alan Neto (PSC) que estava no velório da avó que morreu na noite anterior.
Solutr disse que vai se pronunciar amanhã sobre a abertura de uma Comissão Especial para analisar pedido de cassação do prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida (PT). Contudo, ele deu a entender que não vai aceitar o pedido. "Não dá para abrir se a denúncia não tiver fundamentos", afirma.
O projeto de plano de carreira da Saúde altera atual legislação que enquadra, por exemplo, 25 categorias com diferentes faixas salariais para os médicos que trabalham 24 horas por semana, com vencimentos que variam entre R$ 3.086,78 e 5.062,72. O projeto que será votado, para a mesma categoria, concede aumento entre R$ 4.680 e R$ 7.675, 81. A estimativa é que haja um déficit de 500 médicos na cidade. O reajuste salarial é encarado pelo Executivo como forma de reduzir esse número e atrair profissionais ao município.