Durante este primeiro semestre os vereadores aprovaram apenas 43 Projetos de Lei de autoria do Legislativo. No total foram sancionados pelo prefeito Sebastião Almeida 71 propostas, no entanto 26 foram de autoria do Executivo, um da Mesa da Câmara e um da Comissão de Defesa do Meio Ambiente e da Qualidade de Vida. Foram aprovados, ainda, dois Projetos de Resolução e dez Projetos de Decreto Legislativo.
Além de poucos projetos, muitos não têm relevância como os que dispõem sobre mudanças de nomes de ruas, praças e avenidas. Foram 8 no total o que representa 20% das 43 propostas aceitas.
Já em relação à quantidade de projetos, Luiza Cordeiro (PC do B) foi a que teve o maior número de propostas aceitas com sete; seguida por Eduardo Kamei (PTB), José Luiz Guimarães (PT) e Edmilson Souza (PT) com cinco; Eneide (PT) e Gileno (PSL) com quatro; Edmilson Americano (PHS), Otávia Tenório (PRP) e Silvana Mesquita (PMDB) com três; Alan Neto (DEM), Eduardo Soltur (PSD), Eraldo Souza, Helena Sena (PSC), Jonas Dias (PT), Marisa de Sá (PT), Ricardo Rui (PPS), Rômulo Ornellas (PT), Toninho Magalhães Filho (PTC), Vitor da Farmácia (PSDB) e Zuquila (PR) com dois; e Geraldo Celestino (PSDB), Guti (PV), Índio de Cumbica (DEM), Lamé (PT do B), Paulo Roberto Cecchinato (PP), Paulo Sérgio (PR), Unaldo Santos (PSB) e Wagner Freitas (PP) com apenas um. Já os demais seis vereadores não tiveram nenhum projeto aprovado.
Além disso, a improdutividade dos parlamentares é reforçada pela quantidade de sessões do Legislativo que foram realizadas neste período. No total deveriam ter ocorrido 40 sessões até o final do semestre, no entanto cinco destas foram canceladas pela ausência de quórum – quando não há 18 entre os 34 vereadores presentes – três em virtude de feriado e uma cancelada pelo prefeito Almeida devido à morte do bispo Dom Luiz Bergonzini.
Executivo foi responsável por 30% das propostas
Já os 26 projetos do Executivo, que representaram cerca de 30% do total aprovado pelo Legislativo, foram os de maior relevância para a população.
Dentre as propostas, destacam-se as criações de vagas de empregos públicos, da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, de 70 vagas de Médico de Família e o que institui o Cartão Bilhetinho Único.
Além disso, o Executivo foi o responsável por projetos de interesse social, como a desafetação de localidades para a construção de unidades habitacionais, visando à realocação de famílias que vivem em áreas de risco.