Com orçamento proposto de R$372.150,00 para 2013, a Coordenadoria de Políticas para pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida discutiu temas como acessibilidade, cursos de capacitação e implementação de políticas públicas durante a audiência de orçamento desta quarta-feira (21).
O representante da coordenadoria, Firmino Manoel da Silva, iniciou a audiência esclarecendo que, apesar de ter sido um ano curto, muitas foram as realizações obtidas em 2012.
Durante o ano foram implantados cursos de gestão e capacitação para os agentes comunitários, agentes públicos, gestores e funcionários, além de quatro pré-conferências, realizadas pela primeira vez no município. "As Pré-conferências representam um fator positivo para a população, é importante debater as perspectivas e os desafios das pessoas com deficiência", explicou Firmino.
Ainda de acordo com ele, serão instaladas seis academias para pessoas com deficiência. "A proposta é chegar a 20, mas para que isso aconteça é preciso uma melhor organização", explicou ele. As outras perspectivas para 2013 incluem: o desenvolvimento da conscientização sobre a calçada cidadã, o rabaixamento de seis mil guias da cidade, a unificação da carteirinha da isenção tarifária para todo o estado, bem como a maior acessibilidade nos hotéis, que devem obedecer a exigências de sinalização, capacitação de seu staff em Libras e criação de cardápios em Braile.
O vereador Índio de Cumbica (DEM) questionou a quantidade de vans que a coordenadoria têm disponíveis para uso. Para o vereador há uma grande carência na área de transportes nos bairros Jardim Fortaleza e Ponte Alta.
"Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 23,9% da população tem algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. Temos disponíveis dez vans, sendo cinco delas adaptadas com elevador e cinco sem, porém ainda não é suficiente. Vamos continuar lutando", afirmou.
O vereador Guti (PV) também fez suas considerações sobre a locomoção das pessoas com deficiência. "Estamos trabalhando a nível federal, as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que não respeitarem a acessibilidade não serão contempladas", finalizou o coordenador.