Guarulhos conta com 37 candidatos na disputa pelo pleito eleitoral de 5 de outubro entre Assembleia Legislativa e Congresso Nacional, porém, três deles ingressaram com recursos junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que as impugnou, para viabilizar as respectivas candidaturas. No entanto, o julgamento das candidaturas não tem data definida para acontecer.
Neste caso, os candidatos que foram considerados aptos pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) dos respectivos estados, podem concorrer às eleições caso seus recursos não tenham sido julgados pelo TSE. Já aqueles que tiveram suas candidaturas rejeitadas pelo TRE e julgadas na condição de inaptas, não podem entrar com recurso para possíveis considerações.
Acusado de cometer ato de improbidade administrativa na época em que esteve como presidente da Câmara Municipal de Guarulhos em 2010, o vereador Paulo Sérgio (PR) teve sua candidatura enquadrada na Lei da Ficha Limpa. Na ocasião, o então mandatário do Legislativo Municipal rejeitou a realização de diversos pagamentos aos gabinetes por entender ser ilegal e que poderia causar conflito na prestação de contas junto ao Tribunal de Contas do Estado.
O representante do Partido Republicano apresentou recurso de defesa em meados do último mês e até o momento não teve o respectivo julgamento pelo TSE. A reportagem entrou em contato, via telefone, com seu advogado, Oswaldo Choli, e com o próprio parlamentar, mas não obteve resposta de nenhuma das partes.
Já o ex-prefeito Jovino Cândido (PV) teve o seu pedido de candidatura para concorrer ao cargo de deputado federal julgado inapto e consequentemente inelegível. E por esta condição, não cabe a Cândido recurso de defesa. Todo problema surgiu durante a construção do Complexo Viário do rio Baquirivu em 1999.
De acordo com o MPF (Ministério Público Federal) a conduta dos envolvidos neste processo cometeram a prática de improbidade administrativa, que envolveram agentes públicos e representantes da construtora OAS, responsável pela obra naquela época. Mas, o candidato do PV afirmou, em entrevista ao GuarulhosWeb no dia 05 deste mês, que o motivo teria sido por punições recebidas em eleições anteriores.
Em contrapartida, o candidato a deputado estadual pelo PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados), João Zafalão, morador do bairro Santa Mena e diretor da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), teve sua candidatura indeferido por conta de sua demissão da Prefeitura de São Paulo.
Naquela época, Zafalão estava assumindo o cargo diretivo pelo qual foi designado para assumir na Apeoesp. De acordo com ele, o Governo da Capital não quis reconhecer a estabilidade sindical que possui. Para reverter este quadro o representante do PSTU interpôs ações judiciais contra sua saída do quadro de funcionários públicos da Prefeitura de São Paulo. Ele ainda aguarda julgamento sobre sua candidatura.
