Surpreso e alvo de intenso protesto ao lado do diretor da Guarda Civil Municipal (GCM), Jairo Furini, o secretário de Segurança Pública, João Dárcio, vereador licenciado pelo PTN (Partido Trabalhista Nacional) para exercer o cargo do Poder Executivo, classificou o manifesto dos GCMs, na tarde desta terça-feira, 4, na Câmara Municipal, como ato político.
Em entrevista ao GuarulhosWeb, João Dárcio foi taxativo: "Ninguém chuta cachorro morto. É claro que esse movimento orquestrado é político. Não posso individualizar quem, mas é um movimento político. É só puxar com quem cada um que esteve lá, está ligado politicamente. Hoje a Guarda Civil e a Secretaria de Segurança Pública é uma máquina de trabalho, de servir e viver bem. Coisa que antigamente não era", declarou o secretário.
Ele também ressaltou a importância da árvore hierárquica da instituição para o gerenciamento e administração da prestação de serviço, porém, deixou claro que nem sempre as decisões tomadas pelo comando podem gerar algum tipo de insatisfação com os subordinados.
"A Guarda Civil é uma carreira hierarquizada e submetida a diversas questões ligadas a operacionalidade da tropa, que responde diretamente ao comando. Este tema é a liberdade para agir e movimentar qualquer guarda civil. Fico até surpreso em saber que o meu nome está ligado a este protesto, tendo em vista que sou um secretário muito democrático", explicou.
João Dárcio também se disponibilizou a atender todo e qualquer profissional que queira dialogar sobre os assuntos relacionados ao desenvolvimento das atividades dos GCMs, bem como particulares. No entanto, Dárcio reiterou que mesmo com estas iniciativas é possível agradar aqueles que o procuram.
"Ninguém consegue agradar a todo mundo! Ás vezes aquela pessoa que está insatisfeita por algum motivo ela vai reclamar. As portas do meu gabinete estão e sempre estarão abertas para atender todo e qualquer guarda. Alguns guardas já tiveram a oportunidade de precisarem de mim como amigo e interventor em alguma situação", encerrou.