Em um clima bastante acalorado, os parlamentares, na sessão plenária desta quinta-feira, 12, derrubaram o veto do prefeito Sebastião Almeida (PT) que previa o corte do repasse do duodécimo do Poder Executivo ao Legislativo para este ano. Vereadores apontaram aspectos que podem prejudicar o funcionamento da Casa de Leis caso não recebam a quantia de direito.
De acordo com o parlamentar Romildo Santos (PSDB), existe um acordo entre representantes do Poder Legislativo com o Chefe do Executivo para a manutenção do repasse do duodécimo, além dos 4,5% sobre o Orçamento Participativo, que segundo ele é de fundamental importância para o legítimo funcionamento da Casa.
"Na realidade ele repassou os 4,5% previstos por Lei, mas ele (prefeito Sebastião Almeida – PT) tem um acordo com essa Casa sobre o duodécimo para que possamos executar os nossos projetos. Hoje não temos condições de trabalho com a algum tempo", disse o vereador tucano, que durante a sessão também citou a dívida de R$ 8 milhões do Executivo com o Legislativo.
Santos ressaltou que a cidade precisa acompanhar o seu crescimento, e, principalmente o populacional, que permite o aumento do número de parlamentares no Poder Legislativo para a próxima eleição municipal, que deixaria de 34 para 37 vereadores. Ele também destacou a importância desta quantia para manter a estrutura atual, inclusive evitar possíveis demissões em função do não repasse.
"Nós temos que pensar que a cidade está crescendo e para aumentar o número de cadeiras de acordo com senso para 37. Se na próxima legislatura tiver os 37, não terá cadeira para os vereadores. Nós alugamos aquele prédio, localizado na rua Luis Faccini, que está sendo utilizado pelo de transporte. Estamos alugando mais prédios e se ver o custo geral disso, sai muito caro", encerrou.