Sob um clima muito tenso, vereadores da situação e da oposição tentam chegar a um consenso para apresentar uma única emenda aditiva ao projeto de lei encaminhado pelo prefeito Sebastião Almeida (PT), que propõe 6% de reajuste aos servidores municipais retroativo a 1º de maio.
Segundo os vereadores, com o parecer contrário da Comissão de Finanças a qualquer reajuste acima de 6% imediatamente, parlamentares, tanto da situação como da oposição, tentam garantir mais 2,36% a partir de 1º de julho quando, em tese, as contas da Prefeitura poderão estar mais ajustadas para garantir o pagamento aos servidores.
Os vereadores Maurício Brinquinho (PT) e Heleno Metalúrgico (PDT), ambos sindicalistas, propôem reajuste de 8,36% retroativo a 1º de maio. Já os vereadores Geraldo Celestino, Gilvan Passos e Romildo Santos, todos do PSDB, além de Guti, do PV), pediram a manutenção dos 6% em 1º de maio mais 2,36% a partir de 1º de junho.
Nos dois casos, a Comissão de Finanças da Casa deu parecer contrário, baseado no fato de que um reajuste maior que 6% comprometeria as contas do município. Assim, caberá ao plenário da Casa votar o projeto de lei e as emendas. Desta forma, mesmo que uma dessas emendas sejam aprovada, há o risco do prefeito vetar, o que culminará com 0% de reajuste.
A ideia de garantir mais 2,36% de reajuste a partir de julho garantiria os 6% imediatos.