Política

Para vereador, interdição de ponte do Baquirivu é segregação

A decisão da Gru Airport, concessionária do Aeroporto de Guarulhos, de não mais reabrir para veículos a ponte sobre o rio Baquirivu-Guaçu, que liga a região do Taboão ao Aeroporto, causa muitos protestos da comunidade.O vereador Eduardo Barreto (PCdoB) classificou a decisão como um ato de segregação social e promete tomar providências para reverter este parecer.
 
"Vamos juntar todos os documentos pertinentes e encaminhar ao Ministério Público Federal. Como uma instituição privada, eles respondem somente aquilo que querem. Mas se o MPF encontrar algum indício de irregularidade, aí eles são obrigados a darem uma resposta mais contundente à população de Guarulhos", declarou.
 
Indignado com a decisão reiterada pela GRU Airport, Barreto revelou que a empresa manteve fechada a interligação entre a avenida Jamil Zarif e o Terminal de Embarque 3, do Aeroporto, para não interferir no atendimento aos passageiros daquela área. "A resposta deles (GRU Airport) é explícita e categórica com todas as letras de que o acesso foi fechado para que não possa interferir no embarque e desembarque do Terminal 3".
 
Diante da postura da concessionária, o representante do PCdoB na Câmara Municipal, caracterizou o ato como isolamento da população que habita nas proximidades da ponte e utiliza a via para facilitar a chegada aos postos de trabalhos dos demais frequentadores do Aeroporto. Ele também cobrou medidas de contrapartida para aquela região. 
 
"Em 2014 eu dizia aqui que este fechamento parecia se tratar de uma segregação social, hoje, eu tenho certeza. Porque o Aeroporto, pelo tamanho que tem, está em uma região isolada e não tem nenhuma obra através de medidas mitigadoras. Cadê as medidas? Ninguém sabe, ninguém viu!", questionou Eduardo.
 

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