Política

Jesus desconhece portaria que assinou sobre falsificação de cheques

Mesmo com a publicação no Diário Oficial do município, nesta sexta-feira, 07, o vereador e presidente da Casa de Leis, Professor Jesus (PDT) falou ao GuarulhosWeb que desconhece a portaria que prevê a criação de sindicância para apurar possível falsificação de cheques no Poder Legislativo.
 
Esta comissão terá como presidente Glauco Telly de Souza, Yasmin Farias da Silva Fernandes e Marcílio Silva Mendes como membros, além de Daniela Moura de Aquino na condição de secretária. O prazo estabelecido para a conclusão dos trabalhos é de 30 dias contados a partir da última quarta-feira, 05. O processo de instalação das atividades para a devida apuração foi apresentado no dia 29 do mês anterior.
 
“Não estou sabendo! Falsificação de cheque? Desculpe, mas nem eu estou sabendo. É tanta coisa acontecendo lá. Mas essa falsificação de cheques é o quê? Não existe cheque falsificado. Não entendi”, falou com surpresa ao ser questionado pelo GuarulhosWeb sobre a instalação da sindicância, o presidente da Câmara Municipal, Professor Jesus
 
Jesus esclareceu que o procedimento adotado nas operações financeiras relacionadas ao recebimento de ordenados aos funcionários da Câmara foi alterado em função de uma solicitação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que não viu com bons olhos a forma utilizada por parlamentares para quitar os vencimentos devidos a seus colaboradores.
 
“O que eu falei na realidade e que o Tribunal de Contas não quer que os funcionários recebam mais com cheque. Alguns vereadores pagam seus funcionários com cheques por eles não terem conta bancária. Não pode mais”, justificou o representante pedetista sobre o possível mal entendido causado pela portaria 20486 publicada no Diário Oficial do município nesta sexta-feira, 07.
 
Ele também ressaltou que os pagamentos a partir deste mês já deverão ser realizados, por meio de conta bancária e não mais por cheque. “Eu suspendi os pagamentos em cheque, que agora terão de ser realizados em conta bancária. É exatamente isso. Em relação a falsificação… Eu sei disso aí. Não que seja falsificação de cheque, e sim para que o funcionário tenha que abrir uma conta bancária para receber seu ordenado”, concluiu.

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