A Comissão Especial de Estudos formada para analisar a execução de obras no sistema viário pelo consórcio Enpavi/Firpavi realizou diligências na tarde do dia 14 de outubro para apurar o cumprimento do contrato realizado com a Prefeitura. Participaram das diligências os parlamentares: Romildo Santos (PSDB), Heleno Metalúrgico (PDT), Novinho Brasil (PTN), Marisa de Sá (PT), Verinha Souza (PTdoB), Paulo Sérgio Rodrigues Alves (PR), Elmer Japonês (PSC) e Luiz Matogrosso (PP).
Os parlamentares selecionaram algumas das 39 ruas que estão na lista de melhorias do consórcio. Entre os locais visitados, destaque para a Avenida Otávio Braga de Mesquita, onde os vereadores encontraram diversos buracos no asfalto que está na lista de recapeamento. Ao conversar com comerciantes da região, os parlamentares tomaram conhecimento de que vários munícipes já estragaram seus veículos ao passar pelo local, principalmente à noite, e não visualizarem os buracos.
O presidente da CEE Romildo Santos destaca que a Prefeitura poderia acelerar o recapeamento do local. “Na altura do número 2800 vimos grandes crateras onde pessoas podem morrer. Uma pessoa com moto, carro ou ônibus não consegue nem encostar no ponto de ônibus que fica perto do Atacadão”, afirmou o parlamentar.
Dos pontos visitados pelos vereadores também é possível destacar a Avenida Martins Junior. “É um ponto importante para a região do Taboão. São 800 metros na Martins Junior que ainda não estão asfaltados. Encontramos também muito entulho e muito lixo na via”, ressaltou Romildo Santos.
O presidente da CEE ressaltou que a diligência ajuda na apuração dos fatos e é uma maneira de cobrar o Executivo Municipal a execução das obras. “O contrato é de 2014 e está atrasado há mais de um ano. Essa Comissão trabalha arduamente para saber o motivo dessas ruas não estarem prontas. Acredito que 80% das obras já deveriam estar feitas”, disse Romildo.
O parlamentar destacou ainda que a CEE pedirá mais informações sobre as obras e chamará o consórcio Enpavi/Firpavi e a Secretaria de Transportes e Trânsito para conversar. “Caso seja de fato constatado que as obras não foram realizadas, acredito que é importante mandar a questão para o Ministério Público para apurar esse desperdício e descaso com a população de Guarulhos”, falou.
O relator da CEE Paulo Sérgio Rodrigues Alves disse que é necessário analisar o que foi executado, ver se os apontamentos do engenheiro responsável por avaliar e liberar os pagamentos estão adequados e saber se os serviços foram feitos de acordo com o que está no projeto. “Vamos percorrer também as demais ruas para avaliar os serviços prestados pelo consórcio. O papel dessa Comissão é apurar se as obras foram cumpridas e fazer um relatório a contento”, destacou.