Mesmo depois de quase vinte dias da retirada do Projeto de Lei da Câmara Municipal, o Regime Jurídico Único (RJU), que previa alterações no sistema de prestação de serviço para servidores públicos, ainda é tema na Casa de Leis. De acordo com o vereador e presidente do Poder Legislativo, Professor Jesus (PDT), a discussão dividiu a base aliada do prefeito Sebastião Almeida (PT).
“Eu percebo que com a situação daquele projeto do RJU causou um grande transtorno aqui na Casa. Vereadores que eram da situação se tornaram oposição. E na realidade eles não querem entrar num acordo. Mas, hoje, a gente já conversou e entramos com um intuito diferente e a sessão foi mais produtiva. Eu espero que as demais sejam assim, já que a população precisa do nosso trabalho, já que trabalhamos em prol dela”, explicou Jesus.
Além do êxodo de aliados do Governo Municipal, Jesus comentou o fato de apenas após vinte dias ter a realização normal dos trabalhos no Legislativo. Segundo ele, alguns parlamentares ainda insistem em não cumprir os acordos formais firmados entre os 34 vereadores para que as sessões plenárias possam fluir e ter condições necessárias para votar e deliberar os itens destacados em pauta.
“Como sou gestor da Casa também não posso proibir as vezes falar. Por que em muitos momentos eles querem manifestar as suas ansiedades e seus anseios, muitas vezes do seu bairro, até por que como vimos hoje, que muitos secretários não atendem alguns vereadores. Eles querem falar para se manifestar e temos que aguardar e ouvir para que possamos conduzir da melhor maneira possível”, concluiu.
Outra situação que ganhou destaque durante a sessão desta terça-feira, 20, foi a reprovação da Lei que altera o código de postura do município. Reprovado em deliberação, a sugestão previa a exclusão do uso de carros de som para promoção eleitoral dos candidatos no próximo pleito. Fato curioso, que criado por dez parlamentares a proposta não teve nem a aprovação de seus criadores.