Nem mesmo os mais de 200 itens pautados para os trabalhos legislativos da Câmara Municipal foram suficientes para evitar o encerramento precoce da atividade parlamentar nesta terça-feira, 09. Antes de decretarem o fim da greve, que já durava 16 dias, muitos professores decidiram ocupar as galerias da Casa de Leis e com protesto veemente provocaram o esvaziamento do plenário, o que provocou o encerramento precoce da sessão.
À medida que os protestos estavam se intensificando o plenário também se esvaziava na mesma proporção. Os profissionais de educação exigiam dos parlamentares providências em relação à falta de pagamento dos benefícios e vencimentos. Estes deveriam ser quitados pela Prefeitura, conforme acordo formalizado entre as partes no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo, em junho..
O clima na sessão ficou quente no momento em que uma professora subiu à tribuna e questionou a regularidade dos vencimentos dos vereadores, pergunta que não foi respondida por nenhum deles. Outro ponto polêmico ficou por conta da utilização da verba do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), destinada aos municípios pelo Governo Federal. Pergunta que também ficou sem qualquer resposta.
Com a sessão parlamentar encerrada antes do previsto, os professores se dirigiram para a praça Getúlio Vargas, para a assembleia sindical que iria decidir o futuro deles. Nela ficou decidido que estariam de volta a sua atividade nesta quarta-feira, 10, após aprovarem a proposta de Prefeitura, formulada em audiência de conciliação no TRT.