Na noite desta segunda-feira, 12, a juíza eleitoral Priscila Devechi Ferraz Maia anulou a formação da nova executiva municipal do PV, encabeçada por Dario Silva. Esta decisão muda a composição da coligação formada com o PHS (Partido Humanista da Solidariedade) para a disputa ao Poder Legislativo. Entretanto, a união com PSD para o Executivo não se altera. Ou seja, Jovino Cândido (PV) segue como vice de Miguel Martello (PSD).
Em função desta orientação judicial, o PV passa a contar com 14 representantes na briga por uma das 34 cadeiras na Câmara Municipal. Antes eram 17. Ou seja, a legenda perdeu três candidatos. Aqueles que irão participar do pleito são ligados à presidente Paula Gonçalves, que passa a ser novamente a mandatária da sigla. Os que tiveram suas candidaturas registradas anteriormente na coligação estão com as mesmas impugnadas.
“Nós já tínhamos o parecer do Ministério Público e estávamos esperando a publicação. A executiva deles não tem valor e assumo novamente. Os candidatos que estavam na proporcional foram indeferidos. E vamos à ação distrital, até porque você parte de uma campanha justa, limpa e honesta”, declarou a presidente do PV, Paula Gonçalves.
Já o representante do PHS de Guarulhos, Lindemberg Thomé, entende que a decisão não afeta em nada as pretensões da legenda para este processo eleitoral. Otimista e confiante, afirmou que a expectativa é o de eleger dois parlamentares. Atualmente, o PHS conta com o vereador Edmilson Americano. O partido mantém 34 candidatos.
“Acho que ainda vai ter recurso do PV. Para nós está tudo bem, até porque eu queria caminhar sozinho e não queria coligação. Sozinho eu sempre vou em frente e vou fazer dois vereadores. Nós somos apenas um coadjuvante deles. O PHS vai esperar a decisão. Com eles é melhor e sem eles estamos bem também. Para nós é indiferente”, declarou Lindemberg Thomé.