O número de guarulhenses que deixaram de escolher candidatos neste pleito eleitoral cresceu 31% em relação ao primeiro turno das eleições municipais realizadas em 2012. Quase 40 mil eleitores dos pouco mais de 900 mil eleitores optaram por votar em branco ou nulo em vez de escolher um dos nove candidatos à prefeitura de Guarulhos. Guti (PSB) e Eli Corrêa Filho (DEM) disputam o 2º turno.
Em 2012, o município contava com 825 719 eleitores em uma população de pouco mais de 1 milhão de habitantes. Naquela ocasião, 706 496 guarulhenses compareceram às urnas. No entanto, destes, quase 120 mil decidiram não votar em nenhum dos 7 candidatos – Alan Neto (DEM), Carlos Roberto (PSDB), Ederaldo Batista (PSOL), Joel Paradella (PSTU), Jovino Cândido (PV), Sebastião Almeida (PT) e Wagner Freitas (PP).
Com pouco mais de 1,3 milhão de habitantes, Guarulhos, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), contém 902 810 eleitores aptos a participarem do processo eleitoral. Este número representa um aumento de 9,33% em relação a 2012. Entretanto, acompanhando o crescimento populacional de eleitores, o número de abstenções também cresceu. Aproximadamente 160 mil que deixaram de votar em um dos nove postulantes – Carlos Roberto (PSDB), Edson Albertão (PSOL), Eli Corrêa Filho (DEM), Elói Pietá (PT), Fausto Martello (PSD), Guti (PSB), Jorge Wilson (PRB), Néfi Tales (PPL) e Wagner Freitas (PTB).
E para atender esta demanda crescente, a Justiça Eleitoral também elevou o número de seções para votação. Há quatro anos eram 2184 locais, que passaram neste ano para 2496. Ou seja, acréscimo de 14%. De acordo com informações das zonas eleitorais, apenas 8 urnas apresentaram problemas técnicos e tiveram de ser substituídas, além de 24 ocorrências policiais envolvendo compra de votos e boca de urna.
Além dos nove candidatos envolvidos na disputa pelo Paço Municipal, a cidade de Guarulhos contou com outros 1186 candidatos a vereador. Em 2012, o pleito municipal registrou sete postulantes na briga pelo Poder Executivos e outros 1128 para o Legislativo. Para a Casa de Leis, o crescimento foi de 5% em relação às eleições anteriores.