O investimento realizado neste processo eleitoral por Guti (PSB), prefeito eleito para suceder Sebastião Almeida (PT) , foi 52% menor do que os gastos do deputado federal Eli Corrêa Filho (DEM, segundo dados extraídos nesta sexta-feira, 04, das páginas prestação de contas dos candidatos disponibilizada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O representante do PSB recebeu R$ 1,1 milhão em doações para a campanha nos dois turnos. Já o democrata contabilizou, até o momento, a quantia de pouco mais de R$ 1,5 milhão. Seu maior doador foi o diretório nacional de seu partido, o Democratas, que destinou a campanha de Eli o valor de R$ 800 mil. Na sequência aparece sua esposa, Francislene Assis de Almeida Corrêa, que teve os bens bloqueados pela Justiça, com a doação de R$ 156 mil.
Do montante disponível para investimentos em sua campanha, Guti destinou, segundo dados do TSE, cerca de 76% para despesas com pessoal, por meio da empresa MVM Serviços de Digitação e Informática Ltda.-ME. Isso representou pouco mais de R$ 530 mil. Na sequência aparece o gasto com combustível como segundo maior custo em sua campanha. Este representa 6,6% (R$ 46 mil) dos serviços contratados.
Já seu adversário, direcionou maior parte de seus investimentos na publicidade em materiais impressos. Foram quase R$ 850 mil em serviços contratados nesta especificidade. Em seguida aparece uma doação para o candidato a vereador pelo PMDB, Jorge Tadeu Filho, que não se elegeu, com R$ 260 mil. Em contrapartida, Eli investiu quase cinco vezes menos que Guti em despesas com pessoal. O democrata destinou a quantia de R$ 110 mil.
No entanto, tanto Guti como Eli tiveram apoio financeiro de suas legendas para a realização das respectivas campanhas neste último pleito eleitoral. Enquanto o pessebista contou com a participação de sua legenda em 31,7% (R$ 344 204,55), o representante do Democratas teve a colaboração de 56,12% (R$ 860 500,00) de seu partido. Essas quantias foram contabilizadas como doações ou recursos recebidos.