A secretária Loredana Piovesan Glasser, titular da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (SSP) descreveu as funções da Pasta durante a audiência da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2018 realizada na manhã desta quarta-feira, 31 de maio. “A Secretaria tem a função de fazer a zeladoria da cidade. Temos sete regionais, somos responsáveis por quatro cemitérios, funerárias e a fábrica de pré-moldados”, disse.
Segundo Loredana, o orçamento atual foi estimado em R$ 180 milhões e o prefeito Guti pediu para reduzir em 30%. Ela não falou sobre a estimativa para 2018. O diretor do Departamento de Limpeza Urbana (Delurb), Walter Abrahão, falou sobre a situação da coleta do lixo, gestão do aterro, coleta seletiva e disse que serão feitas licitações para atender as três áreas.
Recentemente, a Prefeitura contratou emergencialmente a empresa Enob Engenharia Ambiental para fazer a gestão do aterro sanitário podendo gastar até R$ 2,2 milhões no período de 90 dias com esse serviço. “Não é uma terceirização”, enfatizou Abrahão. Ele classificou o trabalho da Enob como uma espécie de terraplanagem com portaria, insumos, mão de obra, controle de aves, de água, de solo, de geotecnia e coisas mais. “Não é a exploração do aterro. É a atividade de gerir para receber lixo exclusivamente da população de Guarulhos”, disse.
Abrahão garantiu que a contratação emergencial da Enob está gerando uma economia de mais de um milhão aos cofres públicos por mês. Entusiasta das mudanças em curso, o diretor disse ter a convicção que após a licitação, a economia poderá ficar acima de R$ 2 milhões/mês. “A licitação está sendo aberta essa semana, o termo de referência já ficou pronto e vai pra rua”, garantiu.
No caso da coleta, a nova licitação deverá demorar um pouco mais. Abrahão não definiu a data, mas explicou que a SSP está fazendo um novo termo de referência para mudar a forma de contratação. “Não queremos mais trabalhar por tonelada, mas por serviço.Vamos fazer a contratação dos caminhões com as suas equipes”, disse. Tais mudanças estão em estudo e o mesmo ocorre com a coleta seletiva. O diretor do Delurb defende uma licitação com custo zero para a Prefeitura, na qual a pessoa que coletar, através de cooperativa, remunere seu serviço.
Atualmente existem duas cooperativas em funcionamento na cidade e a SSP promete chegar a cinco, com a meta de alcançar 10 mil toneladas de coleta seletiva/mês. “Nós temos duas em andamento e estamos buscando terreno para outras”, explicou.
Walter Abrahão garante que todas as metas divulgadas estarão em pleno funcionamento até o fim de 2018. “Nosso objetivo é que o custo de coleta e aterro caia de R$ 11 milhões, quando a secretária Loredana assumiu, para algo entre R$ 5 milhões e R$ 6 milhões/mês, incluindo coleta, aterro, coleta seletiva, PEV, lixo domiciliar e todos afins”, informou.
No caso dos cemitérios públicos que estão saturados e a gestão é feita pela SSP, Abrahão disse que a ideia é a verticalização das gavetas e a construção de crematório, mas por enquanto, são propostas em estudo. Ele não definiu prazo para resolver as questões emergenciais dessa área.