Política

Orçamento de Serviços Públicos terá corte de R$ 24 milhões em 2018

A Secretaria de Serviços Públicos terá uma redução orçamentária de R$24 milhões. Os dados foram apresentados pelo secretário-adjunto Paulo Roberto de Araújo Santos na audiência da Lei Orçamentária Anual desta quarta-feira, 8 de novembro, na Câmara de Guarulhos. Ao todo, o orçamento de 2018 será de R$ 163 milhões. A Secretaria é responsável pela coleta de lixo, aterro sanitário, serviços funerários, limpeza urbana e gestão dos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) e regionais.
 
Os vereadores questionaram a troca da empresa que faz a coleta de lixo na cidade. A Prefeitura realizou a quebra de contrato com a Quitaúna , que operava o aterro sanitário e a coleta domiciliar. Os funcionários da Quitaúna procuraram o Legislativo para solicitar o remanejamento para a empresa vencedora do processo licitatório, considerando a experiência que adquiriram em todos os trajetos da cidade durante o trabalho de coleta. Segundo o diretor do Departamento de Limpeza Urbana, Felipe Gabriel da Silva Abelaira, a licitação está em andamento. “A cidade ficou muito tempo com apenas uma empresa e não viu outras corporações que usam novas tecnologias.” A expectativa é que a empresa de coleta seja definida em breve, se não houver impugnação como ocorreu durante a primeira licitação.
 
A vida útil do aterro sanitário também entrou na pauta de discussão. A última parcela para ampliação do aterro deve consumir R$1,3 mi do orçamento. Para aumentar em até três anos  o prazo de validade do aterro está em licenciamento a próxima fase de expansão. O prazo pode ser maior com a ampliação do programa de coleta seletiva. Felipe Abelaira disse que há estudos paralelos para transformação do chorume em água de reuso e para implantação de uma usina capaz de transformar lixo em asfalto, conforme tendências da Europa.
 
O diretor do Departamento de Serviços Funerários, Paulo Rogério Martin, disse que a cidade precisa implantar um novo cemitério. “Estamos estudando sistemas construtivos inteligentes e econômicos para resolvermos o problema da falta de espaço através da verticalização.” No cemitério Bonsucesso a verticalização já começou, mas o sistema de gavetas sobrepostas em ardósia é caro e precisa ser substituído. A criação do último cemitério, segundo Martin, foi há 46 anos e não atende mais a demanda, porque a população quadruplicou nesse período.
 

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