Em uma Sessão Extraordinária feita por meio virtual que durou mais de 22 horas, com início às 9h de quinta-feira, 30/4, e encerramento às 6h30 desta sexta-feira, 1/05, os vereadores aprovaram, por unanimidade, a redução mínima de 30% dos próprios salários durante o período de calamidade pública municipal. Cada vereador definirá o próprio corte no seu salário, entre 30% e 100%.
Além dos cortes foi aprovada uma emenda, da vereadora Genilda Bernardes (PT), que determina a suspensão de alguns contratos da Câmara durante a pandemia. O presidente da Câmara, Professor Jesus, deve apresentar na próxima semana os acordos que deverão ser suspensos.
A economia gerada com o corte nos subsídios dos parlamentares será destinada a ações de combate ao coronavírus na cidade. A ação se assemelha ao projeto encaminhado pela Prefeitura, que prevê redução dos salários do prefeito e secretários municipais, além de funcionários nomeados em livre provimento do 2º e 3º escalões.
A exemplo do que ocorrerá na Câmara, todo valor gerado com a diminuição de gastos do Executivo também deverá ser repassado a iniciativas contra o Covid-19. A primeira delas, já definida, inclui o bônus de R$ 1 mil no pagamento de profissionais da Saúde e da Proguaru (das áreas de limpeza e higienização). No entanto, a votação que autoriza a redução na Prefeitura, prevista para acontecer também nesta quinta-feira, ficou adiada para a próxima terça-feira, 5.
