Após algumas semanas de merecido descanso, meu filho de 11 anos voltou a estudar em escola próxima a nossa humilde morada. Ele já está no sexto ano do Ensino Fundamental. O tempo voa, inexoravelmente, como os pássaros. Ao lado de Matheus, dezenas de milhões de jovens brasileiros reiniciaram o caminho nem sempre suave do saber.
Não existe melhor analogia (comparação) da vida do que atribuir a ela o conceito de Escola. Aqui estamos nós prontinhos para um novo dia de aula, muito a aprender, oportunidades de interação. Aqui somos todos meros neófitos – uns mais do que os outros. As matérias, sem exceção, são importantes para o nosso crescimento intelecto-espiritual. Até aqui, tudo bem.
O problema é quando chega o dia da prova. Para quem se comportou bem, fez as tarefas diárias, prestou atenção no que os mestres ensinaram, a avaliação é até bem-vinda. Para os demais, que levaram o curso ‘na flauta’ (salvo se a matéria for Música), serão tempos de provas e expiações, e haverá choro e ranger de dentes.
Nós estamos passando por tempos de provas aqui no planeta. Para nós, especialmente, a avaliação mais pesada ocorre neste ano em certo país tropical, abençoado por Deus, mas desprezado pelos homens sem vontade política de edificar a melhor pátria do mundo. As palavras não acompanham os atos.
Gandhi afirmou: “Viva como se hoje fosse seu último dia na Terra; estude como se fosse viver para sempre”. Na Escola da Vida, nós não seremos avaliados no final do curso pelos erros e acertos pontuais mas, sim, pelo conjunto da obra. Passe de ano, sem esquecer que o mais importante é ser bom para com os colegas de classe.
Em tempo – Na próxima quinta-feira, dia 5/2 completa 52 anos o terceiro filho do casal Paulo e Anna. Quis o destino que o menino de vila Galvão se tornasse aprendiz de escritor.
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