Virou moda em Guarulhos dar nomes do prefeito Sebastião Almeida (PT) e de vereadores aos buracos em nossas ruas e avenidas, o que incomodou muito os parlamentares. Mas bastou a Proguaru promover o conserto de um no Presidente Dutra, para dois vereadores da região divulgarem nas mídias sociais que eram os “pais da criança”. O tiro foi pela culatra. Dois dias depois, o serviço – de tão mal feito que foi realizado – virou pó. O buraco voltou ainda maior.
Não pode
A reorganização das escolas estaduais promoveu um verdadeiro Fla X Flu entre quem apoia as ocupações e os contrários. Bastou o presidente da juventude tucana, Roney Glauber, ser destaque em reportagem do “Estadão”, apontado como uma pedra no caminho das ocupações, pipocaram nas redes fotos dele até ao lado de Geraldo Alckmin (PSDB) dando a entender que o jovem está a serviço do governador.
Mas pode
Porém, parlamentares do PT não esconderam seu entusiasmo com as ocupações. Na Vila Any, a vereadora Marisa de Sá (PT) puxou o grito dos alunos e representantes do sindicato dos professores. Mas foi no Conselheiro Crispiniano que os petistas mostraram serviço e deram o maior tom partidário ao movimento. À frente, o vereador Marcelo Seminaldo, além dos deputados Auriel Brito e Alencar Santana. Quer dizer: partidarizar vale para um lado, mas não vale para o outro, certo?
Novos tempos?
Expressivo. Desta forma, um aliado de Moacir Souza, secretário municipal de Educação, classificou o encontro promovido pelo pré-candidato do PT à Prefeitura, na última quinta-feira, no Taboão. Definido como um momento para discutir as candidaturas do partido às eleições de 2016, o grupo acredita que saiu ainda mais fortalecido rumo a um consenso. “Mas se houver prévias, pode ter certeza que estaremos lá”, definiu.
34%
Esta é a porcentagem dos eleitores que consideram a corrupção como o principal problema do país, segundo pesquisa do Datafolha divulgada neste final de semana. E em Guarulhos, qual seria o maior problema na sua opinião?
“Do ponto de vista de iniciativas mais gerais contra a corrupção, existe um deserto. Parece que a Operação Lava Jato, nessa perspectiva, é uma voz pregando no deserto''
Sérgio Moro, juiz responsável pela Operação Lava Jato, numa palestra em São Paulo
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