Cidades

Com o governador

Muito à vontade ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o empresário Carlos Roberto foi o único pré-candidato a prefeito de Guarulhos que compareceu à visita do mandatário estadual às obras do Trem de Guarulhos no final da manhã desta terça-feira. O deputado Eli Correa Filho (DEM) e o vereador Guti (PSB) não apareceram. Os dois queriam ser o plano B do Governo do Estado caso o tucano não fosse à disputa, mas – pelo que parece – já jogaram a toalha.
 
 
 
Atirador de pedras
 
O prefeito Sebastião Almeida (PT), ao se deixar fotografar ao lado de faixas feitas por sindicatos ligados à CUT com protestos contra o governador, deve ter se esquecido que foi eleito para representar uma cidade e não um partido. Como chefe do Executivo, ele poderia ir ao Palácio dos Bandeirantes cobrar diretamente o Estado, representando os interesses do município.  Junto aos militantes, comportou-se como o velho sindicalista dos tempos em que era pedra.
 
 
 
Só que não
 
O vereador Romildo Santos, ao assumir a liderança do DEM na Câmara Municipal, falou grosso na Tribuna ontem ao informar que o partido deixou a base governista e passou para a oposição. Mas afinou ao engolir em seco a decisão do presidente da Casa, Professor Jesus, que arquivou o processo de cassação de Almeida. De forma marota, chutou: “Acho que ele tomou essa decisão quando ainda estava no PDT. Agora será diferente”.
 
 
 
Troca-troca
 
No mesmo dia em que o vereador Laércio Sandes praticamente deixou o PMN rumo provavelmente ao DEM (mais um), a ex-parlamentar Adriana Afonso, longe da Câmara há duas legislaturas, anunciou a entrada no partido para ser candidata a vereadora. Já Luiz Matogrosso, fiel escudeiro do pré-candidato a prefeito Miguel Martello, deixou o PP e foi para o PSD.
 
 
 
Dançando de novo
 
Menos de duas semanas após serem convocados por Almeida, quando intimou comissionados a comparecerem em ato em favor ao governo de Dilma Rousseff (PT), em São Paulo, ontem eles foram obrigados a voltar ao Country Choperia, o antigo Mansão Danças. Além das ameaças veladas de demissão, os servidores – inclusive em cargos de chefia – ficaram expostos a risco de vida em um local que segue sem o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros).
 

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