Adalberto Gregui, pré-candidato a vereador pelo PT, lança o “Manifesto em favor do esporte na cidade de Guarulhos”. O documento muito neste sábado bem elaborado destaca a importância de implementar ações e políticas públicas em favor do esporte. Após coleta de assinaturas, o manifesto será apresentado a todos prefeituráveis, com o objetivo de inclui-lo no plano de governo da próxima gestão. O evento acontece no Sindicato dos Bancários, neste sábado, a partir das 9h.
Abandono total
A preocupação de Gregui faz sentido. Afinal, esta é uma das áreas mais abandonadas de Guarulhos, principalmente na segunda gestão do prefeito Sebastião Almeida (PT), quando a pasta foi entregue para alguém que demonstra não entender do assunto. Sob a batuta de Wagner Freitas (PTB), a cidade teve suas principais praças esportivas abandonadas, modalidades antes de destaque largadas e esportistas sem qualquer incentivo por parte da Prefeitura.
Pau oco
A mudança de postura de vários vereadores guarulhenses mexe diretamente com a inteligência alheia. Os mesmos que até poucos dias eram governistas, enquanto gozavam das benesses que o poder lhes garantia, agora partem para o ataque à administração municipal, como se fossem oposicionistas desde a primeira hora. Fossem ao menos equilibrados ao longo do mandato, Almeida não teria deitado e rolado sobre o Legislativo nos últimos anos.
Ponto fora da curva
A postura do vereador Edmilson Souza (PT), de volta à Câmara após deixar a Secretaria de Cultura, pasta que assumiu logo no início do governo, chama a atenção pela coerência em seus discursos. Muito bem preparado, concorde-se ou não com suas posições políticas ou ideológicas, demonstra propriedade quando fala, bem diferente dos discursinhos mal elaborados de colegas que não convencem ninguém. Talvez, logo logo, o Legislativo municipal fique pequeno demais para ele.
A força da caneta
A indefinição sobre o candidato a prefeito pelo PT esbarra na posição de Almeida. Apesar das evidências indicarem que seu escolhido não seria o melhor nome, ele insiste em fazer valer o que pensa. Ignorando a desaprovação que sua administração acumula junto ao eleitorado, o prefeito bate na tecla de que é o dono da caneta e que colocará a máquina somente à disposição de seu abençoado.