Quando um carro da TV Globo passa por Guarulhos, muita gente ligada à administração municipal treme, já que a emissora não tem economizado em reportagens que apontam os mais variados problemas que afetam a população local. No entanto, nesta quinta-feira, o SPTV 1ª Edição dedicou alguns minutos do telejornal para mostrar as atrações do 5º Salão do Livro, que está sendo realizado no Adamastor, apontando como boa dica de programa gratuito para quem gosta de literatura. Ainda bem que ninguém questionou os valores gastos pela Prefeitura com o evento.
Clima pesado
O evento de aniversário da Agende (Agência de Desenvolvimento Econômico) de Guarulhos, realizado na manhã de ontem, carregava um clima pesado. Além dos problemas financeiros que afetam a agência, após rompimento com a Prefeitura, entidades empresariais já discutem a sucessão na presidência da agência, que pode não ser tão tranquila como deveria.
Ausência justificada
A presença do prefeito Sebastião Almeida (PT), que seria palestrante no evento, poderia deixar o clima mais tenso ainda, já que diversos líderes ali vêm se manifestando publicamente com pesadas críticas a sua gestão. No entanto, o chefe do Executivo não compareceu. Foi acompanhar os funerais do pai de seu vice Carlos Derman, o escritor e tradutor Boris Schnaiderman, que faleceu na noite de quarta-feira, aos 99 anos, em São Paulo.
Foi, mas não foi
O vereador Lamé (PMDB) entrou em contato com a coluna para esclarecer que não teria procurado o PT para se oferecer como vice do pré-candidato a prefeito, Elói Pietá. No entanto, não negou que a conversa aconteceu, conforme publicado ontem neste espaço. Disse que lideranças do governo na Câmara cogitaram a possibilidade, indicando que o ex-prefeito o procuraria para fazer o convite.
Nada de Temer
Sem esconder sua ligação ao PT, que defendeu por tantos anos, Lamé afirmou que é o momento de uma nova liderança assumir a Prefeitura de Guarulhos, que seria – na opinião dele – o deputado Eli Correa Filho (DEM), a quem o PMDB anunciou apoio. “Sou do PMDB de Ulisses Guimarães”, respondeu quando questionado se ele ainda considerava um golpe a posse de Michel Temer, o líder maior de seu partido, como presidente da República no lugar da afastada Dilma Rousseff (PT). “Não posso aceitar que alguém acusado pela Lava Jato esteja no poder”.