Cidades

Micreiros na parede

Micreiros independentes, que resistem em se associar à cooperativa ligada a um líder que – segundo eles – seria bastante próxima do secretário de Transportes e Trânsito, Atílio Pereira, denunciam estar sendo pressionados. Eles dizem que, além das dificuldades para receber os subsídios da Prefeitura, precisam estar ligados a uma “garagem” e pagar “aluguel” de R$ 2.500,00 por mês para terem direito a certas “regalias”. A leitura dos validadores dos independentes ocorreria da meia noite às 5h. Ou seja, quem opera até às 20h, por exemplo, precisa esperar quaro horas para efetuar o registro. Já nas cooperativas, o horário é flexível.
 
 
 
Cadê a Medicina?
 
Em setembro de 2014, o prefeito Sebastião Almeida (PT), poucos dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais, recebeu o então ministro da Saúde, Arthur Chioro, para a assinatura de um termo que autorizava Guarulhos a receber o primeiro curso de Medicina. Em clima festivo e eleitoreiro, Almeida comemorou o que – mais uma vez – não passava de promessa que não seria cumprida.
 
 
 
De Guarulhos (só que não)
 
Em julho de 2015, contrariando toda a lógica de anos de luta pela conquista do curso pela Universidade Guarulhos, que tinha condições de implantar imediatamente a Medicina por aqui, o governo federal anunciou que a Uninove, de São Paulo, tinha vencido a disputa. Mas já dava sinais de que a implantação poderia demorar. Depois ainda surgiu a informação que, apesar de ser destinado à cidade, o curso poderia ser oferecido em uma unidade da instituição na zona sul de São Paulo.
 
 
 
Ninguém sabe de nada
 
Chegamos a junho de 2016 sem qualquer perspectiva de implantação de um curso de medicina em Guarulhos. Uma universidade da Bahia entrou com um recurso na Justiça para barrar o certame que concedeu o curso à Universidade Nove de Julho. Desta forma, ninguém sabe quando (e se) a cidade terá a tão necessária escola para formação de médicos. Enquanto tudo isso acontece, Almeida não se manifesta. Não move uma palha para fazer valer aquilo que tanto festejou.
 
 
 
Falcões
 
O Falcões Moto Clube, tradicional grupo de motociclistas de Guarulhos, está em crise. A cessão do ginásio municipal Fioravante Iervolino pela Prefeitura para a entidade, diferente do que muita gente pensa, causou uma série de problemas aos motociclistas. Como se trata de um espaço público, a entidade se tornou alvo de acusações dos mais diferentes setores da sociedade, mas não pode utilizar o ginásio como sua sede de fato. A diretoria se dividiu e as eleições para a renovação do “clube” dividem o que um dia foi uma verdadeira irmandade.  

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