Reportagem de 1ª página do jornal paulistano DCI, publicação voltada ao mercado, trouxe como destaque na última terça-feira a empresa guarulhense CRW, do candidato a prefeito pelo PSDB, Carlos Roberto. A reportagem mostra a força da empresa, que se mantém na ativa e conquistando novos nichos de mercado, mesmo durante a crise. O texto chama a atenção pelas soluções criativas adotadas pelo empresário que evita o caminho adotado por quem não sabe superar momentos difíceis, que seria o encerramento das atividades.
Prioridade ao turismo
Na última terça-feira, à noite, somente quatro candidatos a prefeito compareceram a evento promovido pelo Conselho Municipal de Turismo, para a apresentação do Manifesto do Turismo, um trabalho capitaneado pelo Departamento de Turismo, dirigido por Josefa Leôncio. Carlos Roberto (PSDB), Edson Albertão (PSOL), Gustavo Guti (PSB) e Néfi Tales Filho (PPL) aproveitaram para se comprometer e mostrar que têm propostas para o setor. Somente Elói Pietá (PT) e Jorge Wilson (PRB) justificaram – por e-mail – suas ausências. Os demais não deram qualquer satisfação aos organizadores.
Boca livre
No mesmo horário, ocorreu no Teatro Adamastor a festa pelos 100 anos da Casa Poli, promovida pela família Veronezi, com direito a um show com o grupo Demônios da Garoa. Lá estavam, além do prefeito Sebastião Almeida (PT), o candidato do DEM, Eli Corrêa Filho, e do PTB, Wagner Freitas, que não apareceram no evento do Turismo. Carlos Roberto enviou seu vice, José Winter, para representa-lo, enquanto Guti se dividiu em dois e compareceu em ambos.
“Eu também sou”
O número de candidatos a vereador presentes na festa da Casa Poli era impressionante. Eram tantos que tinha gente tentando convencer o adversário a votar nele mesmo. A conversa era mais ou menos assim: “Olha, sou do partido X, meu número é Y e apoio para prefeito tal candidato”. A resposta: “Que coincidência, eu também sou candidato. Você não quer votar em mim também?”.
Desrespeito ao eleitor
Aliás, com as dificuldades impostas pela legislação e à falta de mídias para chegar aos eleitores, os candidatos a vereador e a prefeito tendem a buscar cada um dos espaços possíveis para aparecer. Além de eventos concorridos, estar presente nas redes sociais parece ser questão de sobrevivência. Porém, o uso em excesso de postagens acaba irritando sobremaneira quem não gosta de política. E, se quiser piorar ainda mais a relação, nada pior do que ver seu nome marcado, incluído em postagens que estava com o candidato ou ter compartilhado em sua linha do tempo conteúdo com os quais não comunga. Um político que faz isso demonstra que não respeita o eleitor. Como dizem por aí, fica a dica.