O deputado estadual Jorge Wilson (PRB) jura de pés juntos que não vai desistir de sua candidatura a prefeito de Guarulhos em hipótese alguma. Garante que não foi procurado por ninguém do PT, conforme a coluna publicou na sexta-feira, e que – mesmo que tivesse sido – não deixaria a disputa, já que tem compromisso com os partidos que o apoiam.
No entanto
Tirando dois ou três partidos e alguns candidatos com maior potencial eleitoral, nomes importantes de legendas que se coligaram com o PRB demonstram certa insatisfação com os rumos da campanha de Wilson. Dizem que alguns compromissos não estariam sendo cumpridos. Um deles soltou: “papel eu compro na papelaria”. O temor de todos tem um motivo: que os recursos sejam canalizados para Celso Russsomanno, que lidera as pesquisas na capital.
Muito barulho
Candidatos a vereador e alguns a prefeito repetem velhos erros que só servem para incomodar muito os eleitores. Na semana passada, ao inaugurar seu comitê eleitoral, no Centro, o ex-secretário de Segurança Pública, vereador João Dárcio (PTN), soltou fogos – já por volta das 22h – durante quase 20 minutos. Neste sábado, o mesmo problema se repetiu próximo ao Bosque Maia, onde estava sendo aberto o comitê do prefeiturável Jorge Wilson.
Respeito?
Os dois casos, junto a mais alguns, serviram para alimentar as redes sociais, com internautas atacando a prática. Entre os questionamentos, um parecia comum em diferentes postagens: “um candidato que não se preocupa com o eleitor durante a campanha será capaz de respeitá-lo depois de eleito?”. Não demorou para que Guti, o prefeiturável do PSB, tentasse capitalizar postando que a campanha dele não tem fogos de artifício e nem carreatas.
Será? Será? Será?….
Quantos vereadores irão comparecer à sessão desta terça-feira na Câmara Municipal? Quanto tempo eles permanecerão na sessão? Será que a sessão, que começa às 14h, passa das 15h? O que será que os nobres parlamentares estarão fazendo durante o período que deveriam estar em plenário respeitando os votos que receberam? Pedindo votos para continuar fazendo o que não fizeram em três anos e oito meses?