Só tem uma coisa que anda rápido na Câmara Municipal de Guarulhos: o relógio do plenário. Ontem, às 13h58, dois minutos antes das 14h, a sessão foi aberta e encerrada por falta de quórum. Nem mesmo o presidente da Casa, Professor Jesus (DEM), estava presente. O vice, Laércio Sandes (DEM), ao ser interpelado por Geraldo Celestino sobre o relógio adiantado, solicitou que o setor tecnologia checasse a situação, para que o problema não volte a se repetir.
Ecos de SP
Sem grandes veículos de mídia e com a ausência da propaganda eleitoral na TV, Guarulhos – mais uma vez – está a reboque da Capital. Os programas de São Paulo são assistidos pelos guarulhenses, mesmo por aqueles que garantem trocar de canal quando os políticos aparecem. As inserções com comerciais curtos no meio da programação colocam na sala das casas o Haddad, o Russomanno, a Marta, o Dória, entre outros. Impossível não crer que uma ação bem feito por lá não se reflita por aqui.
A queda do 10
Os números divulgados na TV ficam incutidos nas cabeças dos guarulhenses, principalmente na disputa para prefeito. A queda de Celso Russomanno (PRB) na última pesquisa Datafolha reflete diretamente em Guarulhos, à medida que candidato a prefeito do “10” por aqui apresenta – como sua maior qualidade – ser um discípulo do nome de lá. Todos ataques negativos a Russomanno, de uma forma ou outra, respingam no Xerife.
A ascensão do 45
Por outro lado, a ascensão do tucano João Dória pode traz resultados positivos para o candidato guarulhense do PSDB, Carlos Roberto. Além de terem perfis parecidos – empreendedores, que vieram de famílias humildes e que apostam na capacidade de gestão à frente das prefeituras -, os dois terão nas urnas o mesmo número 45. Como a campanha do segundo foi para a rua, de fato, há uma semana, enaltecendo o número do partido, pode acompanhar o avanço do colega paulistano.
O 13, o 15, o 25 e o 55
Já Fernando Haddad (PT), que aparece em 4º lugar em SP e tem altos níveis de rejeição, não tem nada de positivo para agregar à campanha do colega de partido, Elói Pietá, ainda mais quando os petistas daqui tentam esconder as marcas históricas da legenda. O PMDB de Marta Suplicy, a 15 nas urnas, 2ª colocada e também subindo, não encabeça chapas por aqui. Figura na coligação de Eli Correa Filho, 0 25 do DEM, enquanto o vice dela, Andrea Matarazzo, é do mesmo PSD de Miguel Martello, o 55.
