Ao afirmar que o secretariado só será divulgado na segunda quinzena de dezembro, o prefeito eleito Guti (PSB) deu um banho de água fria no meio político. Alguns dizem que foram convidados para participar do governo, mas não sabem ainda para quais cargos. Outros vivem a expectativa de serem reconhecidos pelos serviços prestados na campanha, principalmente quem embarcou já no 1º turno. Há ainda quem trabalhou contra, mas tem certeza que o governo não prosperará sem sua participação.
Tratamento republicano
Guti e o vice Alexandre Zeitune (Rede) saíram bastante animados da primeira reunião de transição realizada ontem no Paço Municipal. Disseram, por meio de vídeo ao vivo no Facebook, o famoso live, que os dois foram muito bem recebidos pelo atual prefeito Sebastião Almeida e pelo vice Carlos Derman, ambos do PT. Disse que teve um tratamento republicano e que agora tem 40 dias de muito trabalho pela frente para fazer valer o que segue chamando de “nova política”.
Acha-se “Deus”?
Durante a visita de Guti à Câmara Municipal na tarde de terça-feira, um dos assessores do presidente da Casa, Professor Jesus (DEM), tentou impedir que o prefeito eleito falasse com os repórteres, ávidos por novidades. O sujeito, que parece mandar mais que o chefe, queria convencer a assessoria do peessebista a virar as costas para a imprensa, alegando que tomaria tempo e atrapalharia os trabalhos. Graças aos céus, não foi ouvido.
Faltou leite
Além dos servidores da Secretaria do Meio Ambiente ficarem sem o sagrado pãozinho no café da manhã, pais de alunos de diversas escolas municipais de Guarulhos receberam um bilhete na agenda de seus filhos informando que o leite, que deveria ser distribuído nos dias 8 e 9, não estaria disponível neste mês. E pensar que ainda faltam 40 dias para as luzes do atual governo se apagarem.
Sem férias
A notícia sobre o cancelamento da concessão de férias nos meses de dezembro e janeiro pela administração municipal caiu como uma bomba junto aos servidores. O pessoal da Educação se revoltou já que o primeiro mês do ano é o único período em que os professores podem sair devido ao recesso escolar. Para piorar, muitos – mas muitos mesmo – comissionados saíram de folga antes e após as eleições municipais, sem qualquer restrição. Alguns para reforçar duas campanhas ligadas à atual administração.