Cidades

Passaram vergonha

Lamentáveis as posturas de sindicalistas sem compromisso com a população que patrocinaram nesta terça-feira um verdadeiro fiasco ao promoverem um ato em defesa da saúde municipal, que teve adesão baixíssima. Cerca de 50 pessoas se concentraram em frente ao HMU pela manhã para bradar contra a administração municipal. O número é inferior ao total de Unidades Básicas de Saúde em toda a cidade. Ou seja, eles não conseguiram a adesão de pelo menos um representante de cada posto. Fora que entre os presentes, preveleceuram os próprios sindicalistas e assessores de vereadores petistas. 
 
Maior fiasco
O fiasco foi ainda maior diante do Paço Municipal para onde o grupo se dirigiu no meio da manhã, onde um número ainda menor de manifestantes chegou para tentar pressionar o prefeito Guti (PSB). Mesmo diante da falta de representatividade dos sindicatos, ele determinou que o secretário de Governo, Paulo Carvalho, e o chefe de Gabinete, Jurandir Pereira, recebessem uma comissão. No entanto, o pequeno grupo não quis falar com eles de forma alguma. Sem plateia, não restou outra saída que ir embora. Até mesmo as fotos distribuídas pelo Stap revelam a falta de adesão ao movimento. 
 
Solícito
Mesmo assim, Guti determinou que os insatisfeitos marquem um horário para que eles sejam recebidos, quando poderão apresentar suas reivindicações. Pelo que falaram no carro de som, a ladainha é a mesma de sempre. Eles cobram soluções mágicas sem se atentar à quantidade de problemas deixados pela gestão anterior, da qual muitos deles fizeram parte, como os vereadores do PT que agora demonstram que não têm memória. 
 
Vice não
Coluna da jornalista Mônica Bergamo da Folha de São Paulo desta terça-feira garante que não existe a possibilidade do ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa (PSB), que apareceu com 10% das intenções de voto em pesquisa Datafolha no domingo, possa aceitar ser vice de Geraldo Alckmin (PSDB). “Se for candidato, será a Presidência. Nem mais, nem menos”, disse o presidente do partido Carlos Siqueira à coluna. 
 
Operador 
Depois de mais de um mês sendo procurado por emissários da Câmara Municipal, finalmente Marco Antonio Ferreira, apontado como operador na acusação que pesa contra o amigo dele Alexandre Zeitune, investigado por suposta extorsão a um empresário em Comissão Especial de Inquérito, apareceu para depor. Acompanhado de um advogado, Marcão – como é conhecido – demonstrou muito nervosismo, tentando se esquivar de qualquer responsabilidade com respostas curtas e evasivas. Não conseguiu esconder o incômodo, saindo do local praticamente sem unhas, de tanto que as roeu durante o depoimento. 
 
Modinha
O presidente da Câmara, Eduardo Soltur (sem partido?), parece estar se divertindo com a modinha adotada pelos vereadores petistas da Casa. Eles incluíram o nome Lula em seus sobrenomes, numa alusão ao ex-presidente condenado a 12 anos de prisão por corrupção e encarcerado por crime comum desde o último dia 7 na Polícia Federal de Curitiba. Soltur faz questão de frisar o nome de Lula em tom que parece irônico todas as vezes que os chama seja para intervenções ou durante votações.
 

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