Após completar sua última missão de avaliação da China, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu levemente suas projeções de crescimento da segunda maior economia do mundo.
O Fundo agora prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) chinês crescerá 6,2% em 2019 e 6% em 2020. Anteriormente, suas estimativas eram de altas de 6,3% neste ano e de 6,1% no próximo ano.
Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, o FMI avalia que os planos do governo chinês de adotar medidas de estímulos compensam parcialmente a recente decisão dos Estados Unidos de elevarem tarifas sobre mais US$ 200 bilhões em produtos da China.
O FMI espera ainda que a expansão da China desacelere gradualmente nos próximos anos, até chegar a 5,5% em 2024, quando sua economia deverá atingir uma trajetória de crescimento mais sustentável.
Já no curto prazo, a perspectiva da China é particularmente incerta, devido à possível escalada de tensões comerciais com os Estados Unidos, ressaltou o Fundo. No momento, Pequim e Washington estão num impasse de suas negociações para um eventual acordo comercial.
O FMI destaca também que o progresso nas reformas estruturais da China levou a uma maior abertura da economia do gigante asiático e aprimorou seu papel nas forças de mercado.
A entidade recomenda, porém, que, para impulsionar a produtividade e garantir o crescimento no longo prazo, a China faça esforços adicionais para reformar estatais, abrir o setor de serviços e modernizar suas estruturas de políticas.