A geração de um número vagas no setor privado dos Estados Unidos em maio (27 mil) bem abaixo do esperado por analistas (+173 mil) também apoia a ampliação da queda do dólar ante o real nesta quarta-feira, 5. “Maio marcou o menor ganho de vagas desde que a expansão econômica começou”, afirmou o vice-presidente da ADP, instituição que processa as folhas de pagamento nos EUA.
Pouco antes do fechamento deste texto, a moeda norte-americana no mercado à vista registrou mínima em R$ 3,8389 (-0,46%) – menor valor intraday desde os R$ 3,8315 registrados na sessão de 11 de abril, segundo o AE Dados.
O ajuste acompanhou a mínima do dólar futuro de julho, em R$ 3,8450 (-0,45%).
O dado de criação de empregos privados de abril nos EUA, por sua vez, foi ligeiramente revisado para baixo, de 275 mil a 271 mil. A pesquisa da ADP é considerada uma prévia do relatório de empregos (payroll) americano, que inclui dados do setor público e será divulgado nesta sexta-feira, 7.
No Brasil, persiste um otimismo no mercado financeiro com a perspectiva de aprovação da reforma da Previdência. A pauta do Congresso poderá induzir novos ajustes de posições durante.
No foco estão ainda as discussões sobre a reforma da Previdência na comissão especial da Câmara. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse na terça à noite que se discute um acordo parlamentar para que estados e municípios aprovem suas reformas por maioria simples nas Assembleias Legislativas, uma vez que há resistências de parlamentares à inclusão desses entes no projeto do governo federal.
Mas a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) se articula para manter ao menos os municípios na proposta, mesmo que os Estados sejam retirados.