Os juros futuros mais longos exibiam viés de alta em sintonia com o dólar, mas na manhã desta terça-feira, 14, rondavam a estabilidade, enquanto nas taxas intermediárias e mais curtas, o viés é de baixa. Às 9h34, o DI para janeiro de 2018 estava em 12,60%, de 12,66% no ajuste de segunda-feira. O DI para janeiro de 2021 estava em 12,59%, mesma taxa do ajuste anterior.
De acordo com o operador de renda fixa Luis Felipe Laudisio dos Santos, da Renascença DTVM duas notícias ajudam a limitar o impacto do mau humor externo: a de que o Ministério da Fazenda planeja teto para gastos públicos por até 20 anos.
Também é vista como positiva a notícia de que o juiz Sérgio Moro volta a liderar as investigações ligadas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ter encaminhado na segunda todas as investigações de volta a ele.
Em segundo plano hoje ficou o resultado das vendas no varejo de abril, que subiram 0,50% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam de retração de 1,00% a avanço de 1,40%, o que gerou mediana positiva de 0,55%. Na comparação com abril de 2015, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram baixa de 6,7% em abril de 2016. Nesse confronto, as projeções iam de declínio de 2,86% a 9,30%, com mediana de recuo de 6,30%, sem ajuste.