Economia

Faturamento do setor de serviços em São Paulo reduz queda pelo 3º mês seguido

As empresas que prestam serviços na cidade de São Paulo ainda apresentam uma retração nos seus faturamentos. O ritmo de piora, entretanto, tem ficado menor. É o que mostra balanço da FecomercioSP obtido com exclusividade pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. O resultado mais recente é de novembro, que acumula um recuo real de 3,7% em 12 meses. Esse foi o terceiro mês de diminuição da queda nesse tipo de comparação.

A retração mais profunda em 12 meses ocorreu em agosto de 2016, com recuo de 4,8%. Em setembro o tombo foi reduzido para 4,5% e, em outubro, para 4,2%. A FecomercioSP reconhece o movimento, mas acredita que, assim como o setor foi o último a sentir os efeitos da crise econômica, também será o último a se recuperar. “As perdas registradas pelo setor somente serão recompostas à medida que os demais setores da economia se recuperarem”, diz em nota.

Se considerar o faturamento só do mês de novembro de 2016, o setor de serviços na capital paulista teve queda real de 3,3% em relação a igual mês de 2015, para R$ 21,4 bilhões. Apesar de ter sido o menor faturamento real para o mês desde 2011, o resultado também representa uma desaceleração do ritmo de piora, uma vez que, em novembro de 2015, o recuo foi de 8,8% ante igual mês de 2014.

Das treze atividades que compõem o indicador, quatro registraram resultado positivo em novembro ante igual mês do ano anterior: serviços de saúde (17,4%), serviços bancários, financeiros e securitários (4%), empresas do Simples Nacional (3,3%) e de educação (1,8%).

As demais nove atividades apresentaram queda de faturamento: agenciamento, corretagem e intermediação (-0,2%), conservação, limpeza e reparação de bens móveis (-3,9%), construção civil (-7,2%), representação (-9,8%), serviços jurídicos, econômicos técnico-administrativos (-10,9%), mercadologia e comunicação (-11,3%), técnico científico (-12,5%), turismo, hospedagem, eventos e afins (-22,3%) e outros serviços (-13,2%).

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