Os juros futuros sobem nesta quarta-feira, 29, nas partes curta e intermediária da curva, ainda ecoando o tom mais duro do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, e do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que geraram a percepção de que a Selic poderá demorar mais para cair. Além disso, a alta do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de junho, que ficou acima do teto das estimativas também traz pressão nas taxas curtas e, segundo um operador, “preocupa um pouco”.
No radar também está a possibilidade de o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelecer na reunião da quinta-feira, 30, uma meta de inflação menor para 2018. Os juros mais longos, no entanto, exibem viés de baixa, influenciados pelo dólar.
Às 9h40, o DI para janeiro de 2017 estava em 13,865%, de 13,840% no ajuste de terça-feira. O DI para janeiro de 2018 exibia 12,72%, de 12,68%. O DI para janeiro de 2021 estava em 12,06%, de 12,07% no ajuste da véspera.