Cinco das oito classes de despesas pesquisadas aceleraram o ritmo de alta no âmbito do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), na segunda quadrissemana de dezembro, informou nesta terça-feira, 16, a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Dentre elas, a FGV destacou o comportamento dos itens medicamentos em geral (de 0,12% para 0,20%), em Saúde e Cuidados Pessoais; roupas (de 0,50% para 0,71%), em Vestuário; tarifa de telefone móvel (de 0,87% para 1,20%), em Comunicação; hotel (em 0,90% para 1,65%), Educação, Leitura e Recreação; e carnes bovinas (de 3,76% para 4,63%), em Alimentação. O IPC-S geral manteve o ritmo de alta de 0,77% registrado na primeira quadrissemana do mês.
Os itens com as maiores influências de alta de forma isolada, foram tarifa de eletricidade residencial (de 4,46% para 3,76%), batata-inglesa (de 52,30% para 34,14%), passagem aérea (de 27,22% para 26,85%), gasolina (de 2,33% para 1,76%) e aluguel residencial (de 0,92% para 0,91%), apesar de terem registrado desaceleração no período.
Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram leite tipo longa vida (de -5,42% para -5,45%), tarifa de ônibus urbano (que manteve o ritmo de baixa em -0,36), banana-prata (apesar do ligeiro abrandamento da deflação, de -3,24% para -3,22%), protetores para a pele (mesmo com menor intensidade de queda, de -1,68% para -1,50%) e queijo mussarela (de -2,55% para -2,74%).