O dólar terminou em queda nesta terça-feira, 6, alinhado com o recuo registrado ante outras divisas no exterior e impactado pela reação positiva do mercado à fala do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ontem. O fato de o dólar ter subido de forma consistente no Brasil nos dois dias anteriores também favoreceu correções em baixa hoje, assim como a perda de força da moeda americana ante várias divisas de países emergentes, ainda pela manhã.
O dólar iniciou os negócios em alta, ajudado pelo clima ruim no exterior devido à queda dos preços do petróleo. A moeda apagou os ganhos logo em seguida, no entanto, à medida que, segundo um profissional, o fluxo cambial ficou mais positivo, o que contribuiu para o recuo do dólar. A moeda foi pressionada ainda pela realização dos leilões de swaps cambiais do Banco Central.
A instituição vendeu os 2 mil contratos de swap cambial ofertados na operação diária, para os dois vencimentos. O total da operação foi de US$ 98,0 milhões. O BC vendeu também 10 mil contratos de swap cambial ofertados na operação de rolagem de títulos que vencem em 2 de fevereiro de 2015. O valor total da operação foi de US$ 486,4 milhões.
Segundo analistas, o mercado cambial continuou a repercutir as declarações do ministro Levy, que ontem reafirmou seu compromisso com o ajuste fiscal das contas públicas, ao assumir o cargo.
No fim da sessão no balcão, a moeda à vista terminou com baixa de 0,66%, a R$ 2,6980. O volume de negócios somava US$ 1,228 bilhão, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar para fevereiro recuava 0,35%, a R$ 2,6980.