Os principais impactos de baixa no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho vieram de dois grupos: Transportes e também do de Alimentação e Bebidas. Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA registrou alta de 0,01% em junho.
O grupo Alimentação e Bebidas recuou 0,25%, com impacto negativo de 0,06 ponto porcentual (p.p.) no índice. Na composição, a alimentação em casa caiu 0,39% em junho, enquanto a alimentação fora de casa subiu 0,02%.
Segundo Fernando Gonçalves, gerente de Sistema Nacional de Índices de Preços (SNIPC) do IBGE, a melhora na oferta de feijão e de frutas contribuiu para a segunda deflação mensal seguida de alimentos. Na média, as frutas tiveram deflação de 6,14% no IPCA de junho.
O grupo Transportes registrou deflação de 0,31%, com impacto negativo também de 0,06 p.p. no IPCA de junho. O destaque ficou com a gasolina, cujo preço caiu, em média, 2,04%. Sozinho, esse item tirou -0,09 p.p. do IPCA de junho.
A deflação de Transportes só não foi maior por causa das passagens aéreas, cujos preços avançaram 18,90%. Sozinho, esse item acrescentou 0,07 p.p. no IPCA de junho.