O mercado de câmbio iniciou a sessão com o dólar em alta moderada em meio à persistente cautela trazida pela incerteza se será possível concluir a votação em dois turnos da PEC da reforma da Previdência no plenário da Câmara antes do recesso parlamentar, que começa na próxima semana, a partir de 18 de julho. Nesta sexta-feira, a sessão será retomada na Câmara para continuidade da votação dos destaques restantes, que não foram apreciados na quarta.
Contudo, há pouco, a moeda americana passou a exibir viés de baixa, puxado pelo dólar fraco no exterior após os sinais “dovish” do Federal Reserve para a política monetária americana. Internamente, há expectativas ainda pela revisão do PIB brasileiro deste ano, que será divulgada pelo governo nesta manhã. De acordo com secretários do Ministério da Fazenda, o novo número do PIB deverá ficar entre 0,8% e 1,2%. A atual projeção, feita em maio, está em 1,6%.
Há pouco, o IBGE informou que o volume de serviços no País ficou estável em maio ante abril – a mediana das projeções era de -0,30% -, e teve alta de 4,8% ante maio de 2018. No entanto, esses dados ficam em segundo plano e não afetam os negócios no câmbio, segundo operadores
Às 9h26, o dólar à vista rondava a estabilidade, com viés de alta de 0,04%, a R$ 3,7524. Na mínima, caiu a R$ 3,7489 (-0,06%) e, na máxima, subiu a R$ 3,7639 (+0,34%). O dólar futuro para agosto recuava 0,09%, a R$ 3,7585, após oscilar de R$ 3,7540 (-0,21%) a R$ 3,7690 (+0,19%).