As bolsas de Nova York terminaram a sessão de sexta-feira, 2, em alta após a divulgação do relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll). Dados do Departamento do Trabalho dos EUA mostraram que a economia gerou 151 mil empregos em agosto. O número foi menor que os 255 mil postos criados em julho e também ficou abaixo da previsão de 180 mil feita por analistas consultados pela Dow Jones Newswires.
Muitos investidores esperavam que o payroll provocasse oscilações nos mercados, mas isso não ocorreu. Durante a manhã, os índices subiram após a divulgação dos dados piores do que o esperado. A queda em ações ligadas ao setor de saúde fez as bolsas parearem os ganhos durante a tarde.
Os dados do relatório de emprego não foram decisivos o suficiente para levar a uma compra ou venda substancial, de acordo com operadores.
Alguns operadores afirmam que não estão levando os números do payroll tão a sério, e, ao contrário, estão os descontando para levar em conta a chamada “maldição de agosto”. Historicamente, o relatório de emprego de agosto tem sido sazonalmente fraco e volátil e é muitas vezes revisado para cima.
Os papéis de empresas de biotecnologia e companhias farmacêuticas recuaram após a candidata à presidência do Partido Democrata, Hillary Clinton, ter revelado um novo plano para precificar remédios que permitiria ao governo impor penalidades para “aumento de preços injustificados” em tratamentos antigos.
As ações da criadora do remédio Epipen, a Mylan, que está no meio do debate em relação aos preços dos remédios, caíram US$ 1,95, ou 4,7%, para US$ 39,97.
No fim da tarde em Nova York, o índice Dow Jones terminou com alta de 0,39%, aos 18.491,52 pontos; S&P 500 fechou com avanço de 0,42%, aos 2.179,95 pontos; e Nasdaq teve ganho de 0,43%, aos 5.249,90 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.