Educação

Unifesp discute futuro do campus de Guarulhos

O documento, com 18 páginas, diz que a unidade é isolada geográfica e culturalmente, além de não acrescentar nada ao carente Bairro dos Pimentas

Um ciclo de debates que segue até quarta-feira decidirá o futuro do campus Guarulhos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), no Bairro dos Pimentas. Ontem começou a ser discutido a localização da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH), nome oficial da unidade.

A programação foi promovida por uma comissão especial, com representantes dos seis cursos e estudantes. A comissão foi criada por decisão da congregação do campus, para debater a permanência ou não da unidade nos Pimentas depois que um grupo de professores encaminhou à reitoria um dossiê exigindo a saída da instituição do local.

O documento, com 18 páginas, diz que a unidade é isolada geográfica e culturalmente, além de não acrescentar nada ao carente Bairro dos Pimentas, como revelou em agosto o Estado. Além de dificultar o acesso a funcionários e alunos, colaborando para os altos índices de abandono dos cursos, a localização prejudicaria as pretensões de excelência do campus. O desconforto com a localização já havia surgido entre docentes, mas foi a primeira oficialização da proposta à reitoria. O documento sugere a ida para o centro de São Paulo, onde a Unifesp abrirá uma faculdade de Direito.

A comissão foi criada por decisão da congregação do campus, para debater a permanência ou não da unidade nos Pimentas depois que um grupo de professores encaminhou à reitoria um dossiê exigindo a saída da instituição do local.

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