Policial

Mizael pode ter tentado forjar provas, segundo promotor

A suspeita seria de que o ex-policial teria tentando trocar o rastreador de seu carro

O Ministério Público averigua a possibilidade de Mizael Bispo de Souza, acusado pelo assassinato de advogada Mércia Nakashima, ter cometido fraude processual forjando provas que poderiam livrá-lo do processo.

A suspeita é que ele tenha tentado, sem sucesso, trocar o rastreador do próprio carro. Durante as investigações, o aparelho indicou que ele esteve em locais próximos à casa da ex-namorada e no posto em que trabalhava o vigia Evandro Bezerra da Silva, suposto coautor do crime.

De acordo com o promotor Rodrigo Merli Antunes, na última sexta-feira Bispo teria ido a uma prestadora de serviços da Graber – a fabricante do GPS – e solicitado a troca do aparelho, alegando defeito.

Funcionários teriam dito que o trabalho dependeria de procedimentos e que, aparentemente, não existia problema no rastreador. "Mas ainda preciso checar a veracidade dessas denúncias", diz Antunes. Caso o fato seja confirmado, o MP pode solicitar prisão preventiva de Bispo, que está livre graças a uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo.

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