Policial

Policial Militar é executado com 15 tiros próximo a delegacia no Pimentas

Soldado que trabalhava na Capital e morava em Guarulhos foi alvejado com 10 disparos somente na cabeça

Um policial militar foi executado na noite da última quarta-feira, dia 17, quando voltava para sua residência, em Guarulhos, por volta das 23h.

O soldado Luciano Fabrício Guimarães Veloso, de 27 anos, que trabalhava no 1º Batalhão do CPAM-10, na Zona Sul de São Paulo, foi alvejado por quinze tiros de pistola, quanod passava pela esquina da avenida Santana do Mundaú com a rua Fernando de Noronha, no Pimentas, pouco menos de 900 metros do 4º Distrito Policial, e também da 1ª Companhia do 44 º Batalhão de Guarulhos.

Segundo uma testemunha, que passava por uma passarela sobre a rodovia Presidente Dutra e viu a execução do PM, um motoqueiro vestindo calça jeans, capacete preto e blusa preta, aproximou-se por trás da moto que Veloso pilotava e gritou algo. O PM então virou-se para o motoqueiro e recebeu o primeiro disparo, no rosto, ao lado da boca.

Com o impacto do disparo recebido, Veloso teria caído ao lado de sua moto – uma Honda CG 150 – e recebido mais 14 disparos; cerca de 10 na região da cabeça e outros quatro nas costas. Após os disparos, o suspeito teria fugido na direção Rio de Janeiro, pela Dutra. Um motorista que passava pelo local viu o PM caído e acionou a Polícia. Veloso, que usava um colete a prova de balas, não resistiu aos ferimentos e morreu antes mesmo de dar entrada no Hospital Padre Bento, no Tranqüilidade.

Conforme a polícia, nada foi levado do PM. Nem mesmo a arma que estava em sua cintura ou a bolsa que continha a farda da corporação. Com isso, a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) foi descartada. O delegado plantonista do 4º Distrito Policial, Tiago Fernando Correria, registrou o crime como homicídio qualificado.

Corpo será enterrado na manhã desta sexta em Bonsucesso

Na tarde desta quinta-feira, a reportagem do HOJE esteve no Instituto Médico Legal de Guarulhos, na Vila Rio de Janeiro, para o onde o corpo do PM foi enviado e sua esposa aguardava a liberação. Abalada, ela pediu para não ser identificada e disse que não concederia entrevista. No entanto, antes de sair do local, a esposa de Veloso comentou que o soldado nunca havia falado que estaria sofrendo algum tipo de ameaças e que a família desconhece o que teria motivado o crime.

Veloso, que há dois anos estava na Polícia Militar e desde junho do ano passado trabalhava no 1º Batalhão do CPAM-10, deixou dois filhos (um menino e uma menina) e seu corpo será sepultado hoje, às 10h, no Cemitério de Bonsucesso. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) assumirá as investigações sobre o crime.

Posso ajudar?